Descrever com precisão o projeto RONDON na minha visão é praticamente impossível, porque palavras não podem representar em sua totalidade os sentimentos que vivemos durante toda jornada. Estes sentimentos estavam cravejados nos olhares de todos, a cada dia após banhos frios logo pela manhã, tinhamos a oportunidade de receber um bom dia de pessoas maravilhosas com um brilho no olhar e um sorriso cativante que fazia com que o cansaço acumulado ao longo dos dias fosse esquecido a cada manhã.
Durante as atividades tivemos o contato com pessoas de origem muito distintas uma das outras, porém cada qual tinha um saber, sua diversidade cultural a ser transmitida a quem se dispunha a esta troca de conhecimento. Conhecemos pessoas de poucas posses materiais, porém com uma riqueza de histórias vividas, que através da análise de suas trajetórias podemos reavaliar nosso modo de vida e valorizar detalhes que passam desapercebidos no nosso dia-a-dia.
Avaliamos em relação a desenvolvimento sócio-econômico que “nosso” munícipio apresenta várias potencialidades para tornar-se referência regional, mas isto através do desenvolvimento de pontos observados tais como a questão do saneamento básico, controle de endemias, a questão ambiental entre outros.
E o que falar da população que nos recebeu de braços abertos, sendo muito carinhosos quanto ao atendimento em seus lares, reconhecendo a importância das atividades para orientaçao em diversas áreas do conhecimento, valorizando a vontade de estudantes e professores vindos de outras regiões com o espírito de ajuda e a esperança de uma realidade mais justa e igualitária a todos.
Um ponto marcante da população ocorreu durante a atividade de confecção de brinquedos a partir de material reciclável, quando vimos o sorriso puro de cada criança ali presente, este momento foi capaz de retirar todo o peso de um dia caminhado sob intenso sol amazônico e ver ainda que podemos trazer alegria através da simplicidade.
Agora faltam palavras para descrever o grupo ou “nossa família”, pois não moravamos em uma escola e sim na “nossa casa”. Que casa mais abençoada tendo anjo particular e até voava de verdade e que fez valer o lema do exercicito “Braço forte, mão amiga”, o braço forte foi notado no apoio e zelo por todos e mão amiga ficou representada nos laços de amizades criadas com nosso anjo Reis. Alguém sabe de anjo que foi acordado ao som da Canção da Infantaria e ainda tinha um grupo disposto a corridas matinais? SELVA!!! ou era relva!!!
Descobri todo o orgulho das pessoas que nasceram ou moram no Mato Grosso DO SUL!!! Amigos que tive a oportunidade de conhecê-los quando chegamos a Rondônia, pessoas com personalidades singulares e a cada dia tiveram o prazer e o privilégio de conhecer e ser conhecido, no qual sempre terei guardados ao longo da vida pois como o projeto tinha como objetivo plantar ideal e com estes amigos plantamos a semente da amizade.
Agora descrever o que aconteceu com dez pessoas que circulavam dentro da mesma universidade durante anos e não se conheciam e a partir do momento que embarcaram com o sentimento que iriam participar de algo maior como o RONDON e que isto mudaria suas vidas, dentro de instantes foram criados laços que o tempo não irá destruir e que surpreendeu a todos que viam a alegria, a entrega, o amor fraterno do grupo e a partir daí o comentário de todos de que nos conhecíamos há anos.
Por isso, quando falamos “RONDON, EU PARTICIPO” o orgulho de compor este grupo era ressaltado cada vez mais. Vivemos toda a jornada unida e com intensidade que a vida deve ser vivida.
Obrigado BRUNA, ALEXANDRE, WESLEY (caso alguém esqueceu) PURURU, MARCELO, LIEVRE, ANGÉLICA VOLPE, VANESSA, MANUEL, FERNANDA, ÉRICA, ALINI, PRISCYLA, PEDRO, DANIELA, DIEGO, VIVIANE, JUSSARA, DENILSON, CINTIA e REIS, pelos dias vividos juntos a vocês pois me fizeram descobrir como corações pulsantes com este sentimento jovem de mudar o mundo fazem bem a tantas pessoas e nos tornam pessoas melhores.
Diones A. Borges – Biomedicina - UNIFRAN
“A verdadeira educação consiste em pôr a descoberto ou fazer atualizar o melhor de uma pessoa. Que livro melhor que o livro da humanidade?” (MAHATMA GANDHI)
Imagino que todos se perguntaram durante toda viagem o que exatamente seria o Projeto Rondon, a princípio nada sabia dizer, apenas podia afirmar que a expectativa era a melhor possível.
Durante todo o percurso da viagem superamos barreiras, medos, abrimos mão de certas manias, e de alguns confortos. Trabalhando em equipe nos propusemos unir forças para multiplicar conhecimentos a uma comunidade distante de nós, com pessoas de hábitos e culturas diferentes, porém hábitos e culturas essas que já pouco transparecia ao decorrer de nossa missão.
Pudemos conhecer de perto a realidade de uma comunidade tão humilde e acolhedora, que ajudou a abrir nossa mente para além das nossas próprias vontades, tornando-nos verdadeiros cidadãos.
A cada tarefa realizada representava muito além da sensação de dever cumprido, e isto só foi possível devido ao companheirismo e cumplicidade de toda equipe, não fosse isso talvez nada teria ocorrido como planejado e além disso, permitiu-nos enxergar que não estamos aqui para seguir caminhos individualizados.
Todos os abraços, olhares, palavras de incentivo e apoio que recebi, as novas amizades que conquistei, levarei eternamente comigo. Amigos rondonistas, obrigada por fazerem a diferença neste Rondon! Agradeço pela oportunidade maravilhosa que tive em fazer parte desta FAMÍLIA.
“Eu vou morrer de saudades”...
Beijos e abraços a todos.
Depoimento de Vanessa Badoco, estudante de Biologia da Unifran
Escrever sobre o Projeto Rondon, agora como um rondonista é uma tarefa bastante complicada. Antes de ter participado me atreveria a dizer o que pensava ser esse Projeto; diria facilmente que acreditava ser uma atividade voltada ao bem estar de populações mais isoladas do nosso mapa, e somente isso.
Agora com a vivência adquirida, vejo que não é somente isso, é algo muito maior do que a simples interação social. O Rondon proporcionou para mim uma experiência em matéria de vida, em matéria de humanismo, em matéria de solidariedade que eu jamais perderei. Acredito que compartilho essas palavras com todos que já estiveram presentes nesse mega Projeto, nessa mega estrutura.
Arrisco-me a dizer que inaugurei uma nova vida assim que minha contribuição teve fim, me sinto muito fortalecido e renovado, pois trouxe comigo todos os sentimentos que ganhei.
Pedro Fachin, Direito – UEMS, Dourados – MS.
"É difícil falar em tão poucas palavras de uma experiência que levaremos para toda vida, não chamo de despedida, mas sim de começo, o começo de grandes amizades, o começo da construção de um EU melhorado, o começo de nossas estradas e da nossa formação cidadã e política perante o mundo.
Vimos naqueles rostos sofridos, a dureza de ser guerreiro, a vontade, a perseverança, a inquietude de um mundo melhor, mas também vimos a alegria naqueles sorrisos inibidos, vimos força de vontade e muita luta, vimos crianças chorando e descalças, vimos casas paupérrimas, ruas não pavimentadas, vimos, vimos, vimos... e aprendemos.
Aprendemos o compromisso de ser cidadãos, aprendemos que tudo que vimos é problema nosso sim e que não basta ver e aprender, tem que praticar. Cidadania é um ato, que se realiza com o coração na frente, que se realiza com tudo que temos e é paciente...
Nesse projeto, percebemos que a maior lição de vida, foi acordar todos os dias com muitas pessoas até então desconhecidas ao redor, correr para tomar banho no único chuveiro quente pela manhã, correr para tomar café para pegar pão de queijo, vestir a camisa do Rondon e ir trabalhar no sol quente com toda felicidade e alegria que tínhamos em nós e ao fim do dia ter o feliz cansaço de mais um dia de vitória.
A vocês Rondonistas de Itapuão do Oeste, meus amigos, meus irmãos, minha família... o Rondon não acaba por aqui, ele apenas começou dentro de cada um de nós! Muitas saudades de todos... "...qualquer dia amigo eu volto, a te encontrar, qualquer dia amigo a gente, vai se encontrar..."
SELVA!!!!!!
Beijos Li"
Depoimento da enfermeira da equipe da Unifran, Liévrê Xiol
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19:01
"Despedidas nunca são fáceis, e falar de um fato que marcou minha vida em todos os aspectos e que com certeza ficará marcado para sempre em minha memória é mais difícil ainda... O projeto Rondon é uma experiência única, muito além do que uma extensão universitária, uma lição de vida.
Foram 15 dias vivendo ao extremo, descobrindo nossos limites, conhecendo pessoas que de desconhecidas se tornaram melhores amigos com quem dividíamos segredos, saudades, dificuldades, enfim, nos tornamos uma família, em um novo lugar, onde fomos muito bem acolhidos e que realmente se tornou nossa casa.
Até hoje quando vou contar sobre as experiências do Rondon digo 'lá em casa' ou 'na minha cidade' quando me refiro a escola Pequeno Príncipe ou a Itapuã. O sentimento que fica além do dever cumprido é o de saudade, que com certeza enche o coração de todos quando se pensa no projeto.
Saudades da realidade desconhecida que rapidamente se tornou nossa, de pessoas das quais criamos vínculos, de um lugar maravilhoso que me encantou com a sua simplicidade e riqueza e de costumes diferentes ricos em valores e lições que com certeza agora fazem parte da minha vida!
Só tenho a agradecer aos meus novos e eternos amigos por todos os momentos que passamos juntos, espero que estejamos sempre presentes na vida uns dos outros e que os momentos de Rondon estejam sempre vivos em nossa memória!
Um grande beijo a todos de Itapuã do Oeste, vocês ficarão guardados para sempre em meu coração e espero voltar a revê-los muito em breve!
Vanessildes, Pururuzera, Feh, Lí, Alex, Manuel, Angélica, Diones, Marcelo, Fernandinha, Raquel, Anjo Reis, Pri, Érica... adoro todos vocês!
Obrigada por fazerem parte da minha vida, pessoas importantíssimas que o destino colocou em meu caminho e só me trouxeram alegrias e me fizeram conhecer o verdadeiro sentimento de amizade e companheirismo!
Vocês estarão para sempre em meu coração!!!
Selva e um grande beijo a todos!"
Depoimento da estudante do curso de educação física da Unifran, Bruna Guimarães
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07:23
"Uma pergunta que todos rondonistas se fazem quando o Projeto acaba é “o que esta experiência trouxe para mim?”. A resposta não é simples. Com certeza, há um choque de realidade, conviver com uma comunidade com costumes, realidades e condições muito diferentes da nossa, nos faz ver como o Brasil é grande, diversificado e desigual. Nos faz pensar qual a nossa parcela de culpa e o que podemos fazer para modificar esta realidade. Na verdade, nos torna cidadãos mais conscientes, com vontade de nos tornarmos agentes de mudança.
Mas, também há outro lado. Como foi bom conhecer novas pessoas. Pessoas que passaram de desconhecidas para grandes amigos em questão de poucos dias! Coisas que só o Projeto Rondon é capaz! Um experiência ímpar, que mexe com a cabeça e coração de qualquer um!"
Palavras de Alexandre Brum, professor do curso de Medicina Veterinária da Unifran
"Falar sobre o Projeto Rondon para nós rondonistas, é algo que emociona, pois vivemos cada segundo dessa experiência.
Farei um breve resumo do que representou esse nobre projeto para mim:
Na missão aprendi muito mais do que ensinei. O pouco que ensinei fiquei muito satisfeito, pois na expressão de um povo sofrido, conquistamos muitos sorrisos e recebemos muito carinho.
Sobre a equipe, observei que todos tinham uma vontade imensa de superar todas as dificuldades que encontramos para poder finalizar todas as atividades que nos propusemos a executar, listarei algumas das qualidades que trouxe de volta em minha bagagem:
- O verdadeiro valor de uma amizade, nos momentos de dificuldade;
- Trabalhar em equipe;
- Dar valor a pequenos detalhes da vida;
- Trabalhar com alto astral, fica muito mais prazeroso;
- Respeitar as diferenças culturais;
- Dar valor ao povo brasileiro;
Obrigado a Deus por esse presente. Obrigado a todos da equipe por serem tão irmãos. Agradeço ao Professor Manuel pela oportunidade de fazer parte dessa equipe, crescer como aluno e como homem. Amo vocês ... Selva!!!"
Depoimento de Marcelo Oliveira, estudante de Gestão Ambiental, da Unifran
Merendeiras da Escola Municipal de Ensino Infantil Pequeno Príncipe aprenderam a fazer vassouras de garrafa PET com os rondonistas que estão hospedados no local
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08:42
Wemerson Macedo, 7, Anderson Macedo, 10 e Josilene Macedo, 9, foram corajosos e deixaram o estudante de biomedicina, Diones Borges, realizar o teste de glicosimetria em seus dedinhos
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08:37
Os rondonistas da área da saúde, que estão no município de Itapuã do Oeste (RO), realizaram testes de glicosimetria, para medir a taxa de açúcar no sangue dos moradores, e aferiram a pressão da população local. Os testes aconteceram na praça municipal, na noite de quarta- feira, 28.
Durante as duas semanas que os rondonistas estiveram em Itapuã do Oeste, palestras sobre esses temas foram desenvolvidas, principalmente na área de nutrição.
Segundo Érica Oliveira, estudante de enfermagem da UEMS, a atividade foi importante para conscientizar as pessoas da importância de se acompanhar a pressão e tratamentos para os que já são hipertensos. “Apareceu muita gente que nunca havia aferido a pressão ou que há tempos não a aferia. Esta atividade foi mais um reforço de que é necessário se cuidar e retornar ao médico para verificar se o tratamento está surtindo efeito”.
Quanto ao teste de glicosimetria, Oliveira comentou que ele serve como um controle. “O resultado não indica certamente se a pessoa é mesmo diabética, mas demonstra que é necessário cuidados”.
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08:35
O time masculino infantil, PSV, se prepara para entrar em campo
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08:31
A quadra de esportes da Escola Paulo Freire, localizada na cidade de Itapuã do Oeste (RO), foi palco do primeiro dia do Torneio de Futsal, organizado pelos rondonistas.
Foram inscritos cinco times masculino infantil, nove times masculino adulto e cinco femininos.
Todos estavam uniformizados representando cada equipe. A quadra estava lotada de torcedores que animavam seus times.
O objetivo do Torneio é incentivar a prática de esportes na cidade de Itapuã do Oeste. Ainda não há nenhum projeto implantado nesta área aqui no município.
Representação do quarto onde dormem as rondonistas na Escola Municipal de Ensino Infantil Pequeno Príncipe, localizada em Itapuã do Oeste (RO)
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20:54
Moradores de Itapuã do Oeste (RO) aprendem a montar pufes com garrafas PET
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20:31
Alini Santos, 20, é uma das estudantes do grupo do Mato Grosso do Sul (UEMS) que cursa enfermagem. Santos escolheu esta carreira porque sua irmã já era enfermeira e, por isso, conhecia a profissão. Também por ser a que mais se encaixava em seu teste vocacional.
Em Itapuã do Oeste (RO), Santos tem trabalhado com temas como violência sexual, planejamento familiar, DST - AIDS, álcool e drogas. “O intuito era capacitar multiplicadores como pais, professores, agentes comunitários, mas, infelizmente, não apareceu ninguém. Acabei indo atrás dos jovens para tratar desses temas e, aos poucos, o público foi aumentando”, contou.
O que mais chamou atenção de Santos em suas atividades foi a dinâmica da conversa com os participantes. Segundo ela, os jovens tiveram liberdade para esclarecer dúvidas, confessaram que procuram os amigos para conversar sobre esses assuntos e que todos acharam importante ter oficinas que falam, diretamente, sobre esses temas.
“Viemos com um propósito, teve falha na divulgação da prefeitura, mas estou feliz com o que temos desenvolvido aqui em Itapuã. Não irei me esquecer das palestras, das pessoas que conquistamos e pensar que pude, nesses poucos encontros, passar o máximo que podia e tive retorno; ser bem compreendida. Os jovens eu consegui multiplicar”, disse confiante.
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12:35
Equipe da Universidade de Franca é fotografada no rio azul, local onde foram após o encontro com os produtores de gado leiteiro
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12:16
O estudante de medicina veterinária da Universidade de Franca (Unifran), Wesley Barreto, esteve na manhã desta terça- feira, 27, na Igreja Presbiteriana do Brasil, localizada na zona rural. Barreto palestrou sobre manejo de gado leiteiro para os produtores de Itapuã do Oeste (RO).
Marli Feitisch da Silva, produtora de gado leiteiro, disse que o encontro foi bom. “Pude aprender mais sobre coisas que usamos em nosso dia-a-dia”. Jerpin da Fonseca, também ficou satisfeito com o encontro. Fonseca disse que sempre aproveita as oportunidades que tem de aprender mais.
Barreto ficou contente com o resultado. “Mesmo não tendo ido tanta gente, gostei muito. Todos estavam interessados, fazendo perguntas. Fiquei feliz”.
Ainda no mesmo encontro, o estudante de gestão ambiental, Marcelo Oliveira e a estudante de biologia, Vanessa Badoco, ensinaram os participantes a fazer isca para mosquitos, luz de garrafa PET e um método de realizar tratamento de água também com PETs.
Menino olha os mosquitos capturados pela isca
A criançada de Itapuã do Oeste pôde se divertir, na noite de sexta feira, 23, com o bingo ocorrido na praça municipal.
Muitos brindes foram distribuídos e, aproximadamente, 30 pessoas participaram da atividade; a maioria crianças.
Depois de quase uma semana longe de casa, com todos os horários preenchidos, os rondonistas optaram por uma interação mais leve, que foi bem aceita pela população local.
Borboleta é vista em represa formada após extração de minérios
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10:31
Na manhã de sexta- feira, 23, os rondonistas tiveram um dia de contato com a Amazônia: foram visitar a Floresta Nacional do Jamarí (Flona). Neste local há projetos de recuperação das áreas devastadas pela mineração e conservação da natureza, com uso sustentável dos recursos naturais.
André Gustavo Campos de Oliveira, biólogo, contou que o desmatamento reduziu. Segundo ele, pode ser que seja a conscientização da população, ação do governo ou falta de áreas para serem devastadas.
Os rondonistas visitaram o viveiro da empresa BRASCAN, onde eles fazem plantio de mudas para recuperação das áreas devastadas pela mineração. Visitaram também uma área reflorestada. “Pudemos ver as árvores com ‘plaquinhas’ de marcação, pois eles fazem o monitoramento da fauna e da flora”, disse FernandaTeodoro, estudante de administração da Unifran.
Após o almoço, os rondonistas assistiram a uma demonstração da Brigada de Incêndio da Flona e passearam por uma trilha, onde puderam ter contato com a Amazônia.
“A gente sente que a região Sudeste e o Sul não conhece o que é Amazônia. É como a visão que os gringos têm do Brasil. O brasileiro só vai dar atenção para a Amazônia quando ele realmente a conhecer”, afirmou Oliveira.
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10:28
Cláudio Alessandro de Oliveira Reis, 36, é o ‘anjo’ que acompanha a equipe que está em Itapuã do Oeste – Operação Mamoré.
Reis está no exército desde 30 de janeiro de 1995. Entrou para carreira militar através de concurso público e foi para a Escola de Sargento das Armas, em Três Corações (MG).
Reis, que é nativo da Bahia, já esteve, pelo exército, por Minas Gerais, Sergipe, São Paulo e agora é Sargento em Porto Velho (RO).
O Sargento Reis escolheu a carreira militar quando tinha 19 anos. Encontrou um antigo amigo que estava servindo o exército na rua e em seguida assistiu a um comunicado na TV, convidando jovens para participar do exército.
É a primeira vez que Reis é ‘anjo’ no Projeto Rondon. “No começo, fiquei com medo de pegar uma equipe e não me adaptar bem. Mas logo no primeiro dia, quando vi os rondonistas limpando o quarto da creche para se alojarem, já mudei minha concepção”.
O papel do ‘anjo’ é estabelecer a ligação entre a Universidade, o Exército e o Ministério da Defesa. “Estou aqui para promover segurança, relatar a interação, os problemas, viabilizar as ações. Ajudar da melhor forma possível”.
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10:18
Esta é a turma da UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul) que constitui, juntamente, com a turma da Unifran (Universidade de Franca), a equipe que está em Itapuã do Oeste (RO).
Um estudante de Ciências Sociais, Denilson Domingues, um de Direito, Pedro Fachin, três de enfermagem, Priscyla Camargo, Alini Santos, Érica Oliveira, um de Química, Diego e duas de letras, Cíntia e Daniela, compõe a equipe do Mato Grosso do Sul. Fora as duas professoras coordenadoras: Viviane Fachin e Jussara.
As atividades desenvolvidas por eles têm relação com as áreas de educação, saúde e legislação. Além de orientar os idosos a respeito do uso dos aparelhos da academia da melhor idade, que ficam na praça municipal da cidade.
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20:20
Os rondonistas estão promovendo um torneio de futsal feminino e masculino. O evento acontecerá na quarta- feira da semana que vem, dia 28, nas quadras das escolas da cidade de Itapuã do Oeste.
Os primeiros dias de inscrição foram de muito tumulto; todos querendo participar e disputar com os outros times do município. Até o momento, 12 times masculinos se inscreveram e apenas um feminino. Segundo Vilma, moradora da cidade, as meninas estão com medo de jogar contra o time feminino montado. “Elas são quase profissionais”, comentou.
Além do futsal, esporte amplamente praticado em Itapuã do Oeste, os rondonistas promoverão atividades com fotografia e show de talentos. O objetivo é despertar os jovens e adolescentes para o esporte, cultura e desenvolver suas habilidades.
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20:06
Petecas confeccionadas com rótulos de garrafa PET, penas de galinha e uma pedra para formar a base, foram a atividade desenvolvida pelos rondonistas na noite desta quarta- feira, 21, na praça municipal, na “Feira do Produtor”.
Anizia Giolo, avó da rondonista Bruna Guimarães, estudante de educação física da Unifran, foi quem passou a ideia e conhecimento de como se faz este tipo de peteca. Segundo Guimarães, Anizia costumava confeccionar petecas com palha de milho, penas e pedras, na fazenda em que morava. “Como a proposta é trabalhar com reciclagem, adaptamos a matéri-prima. Minha avó ficou muito feliz ao poder contribuir com nossa viagem e transmitir seus conhecimentos”, comentou Guimarães.
Aproximadamente 25 crianças participaram da oficina. Todas ficaram muito contentes com o que aprenderam e disseram que vão se divertir com o brinquedo novo.
Izélia Taveres, 33, moradora do município de Itapuã do Oeste, relatou que este tipo de atividade é interessante e que tem gostado muito da nossa presença na cidade. “Vocês modificaram nossos dias, agora temos opções de lazer. Tenho brincado com meus filhos em casa com o que aprendemos aqui. Afinal, a gente só cresce e adquire responsabilidade, no fundo, ainda somos todos crianças”.
A praça municipal da cidade de Itapuã do Oeste foi palco para exibição do filme “Anjos do Sol” na noite desta terça- feira, 20.
O estudante de Ciências Sociais, Denilson Domingues, da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) foi quem ministrou a mostra do filme e comandou a discussão ao final.
“Anjos do Sol” é um filme brasileiro, que retrata a violência contra criança, tema coerente com a programação a ser desenvolvida pela UEMS no Projeto Rondon – Operação Mamoré.
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21:45
Os rondonistas realizaram a primeira oficina de garrafas PET nesta noite de terça- feira, 20, na praça municipal, onde ocorre a “Feira do Produtor”.
Aproximadamente, 25 pessoas compareceram a fim de aprender a fazer vassouras com as garrafas.
Nas próximas oficinas, com a mesma matéria prima, objetos de uso diário e brinquedos serão ensinados para a população de Itapuã do Oeste.
Marcelo Oliveira, estudante de gestão ambiental da Universidade de Franca (Unifran), gostou bastante do contato com o pessoal da cidade. “Eles estavam interessados, prestando bastante atenção e nos deram sugestões, querendo ainda saber dos demais dias de atividades”.
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21:36
No trajeto para chegar à rádio comunitária de Itapuã do Oeste, os rondonistas avistaram um macaquinho
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21:30
A equipe da Universidade de Franca (Unifran) esteve na rádio comunitária de Itapuã do Oeste na manhã desta terça- feira, 20. A estudante de Comunicação Social – habilitação em Jornalismo, Angélica Volpe, apresentou a agenda do dia e conversou com Marcelo Oliveira, estudante de gestão ambiental, Vanessa Badoco, estudante de Biologia e Wesley Barreto, estudante de medicina veterinária.
Devido a uma programação repleta de atividades com garrafas PET, Oliveira e Badoco comentaram sobre o lixo, destino do lixo, reciclagem e materiais recicláveis, esclarecendo a importância deste assunto para a população da cidade.
“Foi uma experiência nova. A princípio fiquei nervosa, mas gostei bastante da interação com o radialista e com o restante do grupo”, disse Badoco. Para ela, é necessário o trabalho de conscientização em relação à definição de lixo e seu destino final.
Barreto comentou do encontro com os produtores de gado leiteiro que acontecerá na manhã desta quinta- feira, 22, e de terça- feira da semana que vem, 27. Os produtores esperam ansiosos pela visita do estudante de veterinária. Antes de chegarmos ao município, o nome de Wesley já estava na boca do povo.
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20:51
A manhã desta terça- feira, 20, começou cedo. Os rondonistas saíram às 7 horas e 30 minutos da Escola Municipal de Ensino Infantil Pequeno Príncipe, local onde estão hospedados. O pessoal da Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul (UEMS) deu sequência a suas oficinas e palestras na Escola Doutor Custódio. Já os alunos da Universidade de Franca (Unifran) foram para uma área específica da cidade, realizar a ficha cadastral de saneamento domiciliar.
Essa ficha possui ítens como se é o morador o proprietário da casa, quantas pessoas há na casa, se há banheiro, lavatório, reservatório de água, entre outros, e resultará em dados sobre o saneamento da cidade e da população do município. Os rondonistas circularão pelas ruas e visitarão as casas de Itapuã do Oeste, nas duas semanas, todos os dias, no período da manhã. A área rural ficará sob a responsabilidade dos agentes de saúde da cidade.
Osías Gomes da Silva, técnico em saneamento da FUNASA (Fundação Nacional de Saúde), disse que este tipo de atividade é importante em qualquer região do Brasil. “A região Norte é carente nesta parte de saneamento. Não possuímos o tratamento adequado em todas as cidades do Estado de Rondônia. Isto resultará dados concretos para que atitudes direcionadas sejam tomadas”.
As fichas serão entregues para a Prefeitura de Itapuã do Oeste, que já possuem projetos na área de saneamento, ainda não implantados. A Prefeitura ficará responsável por concluir os dados. “A partir deste momento, é com eles o que farão com as informações obtidas com as fichas cadastrais de saneamento domiciliar”, concluiu Silva.
Equipe da Unifran a caminho das casas a serem visitadas
“Durante a visita a uma população riberinha as margens do rio Jamarí, constatei uma dura realidade do tratamento de saúde em localidades remotas de nosso país.
Situações tais como esta, se repetem ao longo do território nacional, evidenciando a necessidade da formação de profissionais com consciência social”.
Diones Borges, estudante de biomedicina da Universidade de Franca
Borges conversou com os moradores e detectou que a localidade visitada tem um alto índice de malária.
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20:50
É comum no município de Itapuã do Oeste os moradores saírem para trabalhar e transitar de bicicleta.
São de vários modelos. Crianças, adultos, idosos: todos utilizam este meio ecológico de transporte.
Os rondonistas perguntaram a alguns moradores se eles faziam uso da 'magrela' por atividade esportiva e receberam como resposta: “Também. Mas é o jeito”.
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20:47
Os rondonistas, durante a visita ao Laboratório de Sementes e Viveiro de Mudas, se impressionaram com a presença do besouro rinoceronte de tamanho incomum para eles. Medindo cerca de 10 cm, os rondonistas incomodaram o inseto com várias fotografias.
Os trabalhadores do local disseram que é comum na época da seca encontrar esse tipo de besouro. E riram da curiosidade dos rondonistas.
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20:41
O Prefeito João Testa (PMDB) da cidade de Itapuã do Oeste conversou com os rondonistas no período da tarde desta segunda- feira, 19.
A história de Itapuã do Oeste começou com exploração de minérios. Existiam 12 mil mineradores trabalhando nessa região. Eles são os responsáveis pelo início da cidade, que só se tornou município em 1992, quando houve a necessidade de se criar mais municípios para o Estado de Rondônia.
Testa comentou assuntos como educação, saúde, economia, lixo e nos contou, que o maior problema da cidade, está relacionado ao saneamento. “Com a formação da represa Samuel, pertencente ao rio Jamarí, o lençol freático subiu 3 metros e na época das chuvas, as fossas sépticas transbordam. Há projetos em andamento para a solução do problema”, afirmou.
Um dos feitos do Prefeito foi melhorar a merenda escolar. Segundo ele, as crianças comiam bolacha e suco de baixa qualidade. Ele instituiu arroz, com feijão, salada e carne.
“O João Testa é humilde e um homem muito certo. Eu odeio corrupção, por isso, tiro o chapéu para ele”, disse Andréia Fachin, vice-presidente da rádio comunitária de Itapuã do Oeste.
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20:34
A equipe da Universidade de Franca (Unifran) passou o período da manhã no Laboratório de Sementes e Viveiro de Mudas, local onde se encontra mudas nativas e uma horta municipal. Neste espaço, a Petrobras, financia o projeto “Semeando Sustentabilidade”, que auxilia a recuperação das áreas devastadas através de plantio de mudas nativas.
Giuliano Lessa, engenheiro florestal do projeto, explicou que no começo, o pessoal de Itapuã do Oeste tinha que desmatar para mostrar que estavam produzindo. Com o tempo, foram percebendo que este método não funcionava e chegavam até a abandonar as terras. “O nosso objetivo é ajudar os produtores a recuperar as áreas inférteis, indicando as melhores mudas para produzirem em seus sítios”.
O projeto começou a ser desenvolvido no início do ano de 2010. Para Wellington, técnico em agropecuária, o resultado obtido até o momento superou as expectativas. Segundo ele, os produtores se mostram interessados em procurar ajuda sobre o tema.
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20:15
Nesta segunda-feira, 19, os rondonistas começaram a desenvolver suas atividades no município de Itapuã do Oeste.
A equipe da Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul (UEMS) esteve na Escola Doutor Custódio no período da manhã, da tarde e da noite trabalhando com temas como educação, saúde e legislação.
Pedro Fachin, estudante de direito da UEMS, comentou que sua oficina, cujo tema era “Levantamento de Diagnóstico Sobre Violência Sexual”, foi produtiva. “Compareceram 10 pessoas que estavam, realmente, interessadas. Pude perceber que o pessoal de Itapuã é mais individualista, não costuma denunciar o que acontece ao lado de suas casas; são problemas de seus vizinhos. Essas pessoas que estiveram presentes poderão tentar modificar tal situação, pois estão empenhadas”.
Pedro Fachin conversa com os participantes de sua oficina na tarde de segunda
Os estudantes saíram da capital de Rondônia, Porto Velho, 8 horas da manhã do dia 18, com direito a banda do exército tocando a valsa da despedida. Chegaram à cidade de Itapuã do Oeste por volta das 11 horas.
“A impressão que tive foi de uma cidade esquecida. A estrada empoeirada, cheia de buracos, casas simples, as pessoas nos olhando com olhares curiosos de suas janelas”, comentou Fernanda Teodoro, estudante de Administração da Unifran.
Instalaram-se na Escola de Ensino Infantil Pequeno Príncipe, onde puderam se acomodar e foram recebidos pelo Secretário de Desenvolvimento Econômico, Meio Ambiente e Agricultura, Ibraim Junior.
Os rondonistas andaram pela cidade, fazendo um trabalho de reconhecimento do local. Foram a “Feira do Produtor” e conversaram com alguns vendedores. A maioria é do meio rural e possui sítios onde produzem um pouco de tudo, de verduras a frutas.
Rondonistas passam pela "Feira do Produtor" neste domingo, 18
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13:55
Militares em formação para se apresentar aos rondonistas, de todos os Estados Brasileiros.
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13:47
Na manhã de sábado, 17, os rondonistas acordaram cedo nos alojamentos do exército, ainda em Porto Velho, capital de Rondônia. Assistiram a uma apresentação da Brigada Príncipe da Beira, 17° Brigada da Selva.
No período da tarde os militares fizeram demonstrações de sobrevivência na selva. Os rondonistas tiveram a chance de aprender sobre alimentos de origem vegetal, animal, a preparar armadilhas, a conseguir água e fazer fogo.
Para Aline Santos, estudante de enfermagem da Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul (UEMS), a experiência foi ‘louca’. “Gostei dos alimentos de origem vegetal, principalmente da larva do Babaçu, que tem gosto de côco”.
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12:29
A Operação Mamoré, que acontecerá em vários municípios do Estado de Rondônia, teve sua abertura oficial no anfiteatro da ULBRA (Universidade Luterana do Brasil), em Porto Velho, no dia 17. O Ministro da Defesa, Nelson Jobim, esteve presente, compondo a mesa.
Jobin enfatizou que o Brasil não é só Franca e não só São Paulo. “Aprendam e vejam como o Brasil é grande e tem oportunidades de crescimento”, disse aos rondonistas em uma entrevista exclusiva.
Nesta mesma cerimônia, um dos coordenadores do Projeto Rondon, José Paulo da Cunha, falou do Projeto e de suas diretrizes. “Esperamos a transformação que o Rondon provoca em vocês. Voltando amadurecidos e engrandecidos, já ficamos felizes”.
A secretária de desenvolvimento, Maria Emília da Silva, ex-rondonista, falou sobre o Estado de Rondônia, enfatizando a economia, educação, agropecuária e escoamento de produção. E para ela, o Projeto Rondon é sempre um conhecimento novo, pois o Brasil é muito grande e o que se vê na faculdade, não se compara ao dia-a-dia.
Nelson Jobin é fotografado com parte da equipe de Itapuã do Oeste
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12:22
Foi possível visitar a cabine do avião da Força Aérea Brasileira (FAB) durante o vôo do Rio de Janeiro com destino à Rondônia. Nesta visita, os rondonistas conversaram com o Capitão Link, que é piloto desde de 1996 e sempre se interessou pela carreira militar.
O Capitão explicou que o Hércules (C130) é utilizado em missões de busca e salvamento, transporte de carga, combate a incêndios florestais, entre outros. “Este trabalho é gratificante. Em cada missão que alcançamos nosso objetivo e podemos ajudar, já vale a pena trabalhar 24 horas por dia, os sete dias da semana”, contou.
O Tenente Anderson comentou que a missão que ele mais se sentiu útil e emocionado, foi quando abriu as portas do avião na Amazônia e viu que o que eles tinham levado, fez os olhos das pessoas brilharem. Para ele, aquele momento foi maravilhoso.
O pessoal da cabine ainda relatou a missão deste ano no Haiti. Por mais que não tivessem tido contato de perto, pois descarregavam equipamentos, alimentos, medicamentos no aeroporto e transportavam médicos e mais ajudantes, foi um episódio muito forte, que os sensibilizam até hoje.
Segundo o Capitão Márcio, a tripulação tem feito missões em Rio Branco, no Acre, de cunho social, onde levam a equipe da FUNASA (Fundação Nacional da Saúde) para vacinar a população local. Além de enfatizar que os militares têm atuado nos dias atuais na área da educação, modificando o enfoque conservador do exército.
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12:15
Estudantes, durante as cinco horas e meia de viagem do Rio à Rondônia, no avião da FAB. Dois alunos da UNICURITIBA liam clássicos como “On The Road” de Jack Kerouac, considerado a “bíblia dos hippies” e 1984 de George Orwell, além de relembrarem os assuntos a serem realizados em suas operações.
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12:03
Enquanto esperavam a chegada do Hércules (C130 da FAB), os rondonistas conversaram com Celso Volpe, o rondonista em atividade mais antigo.
Volpe participa do Projeto Rondon desde 1971, a terceira expedição organizada pelo Ministério da Defesa, e desde então, não parou mais.
Para Volpe, cada viagem é uma viagem. “Não há como comparar, são culturas, costumes muito diferentes. Apaixonei-me por cada um dos lugares onde estive”.
Volpe esteve em 24 Estados do Brasil, não conhecendo apenas o Piauí, Maranhão e o Sergipe. Explicou ainda que antigamente, o Projeto Rondon mantinha hábitos assistencialistas e que hoje em dia os estudantes são multiplicadores de conhecimento. “Vocês aprenderão muito mais do que ensinarão”, disse confiante.
Celso Volpe é professor da faculdade UNISANTA (Universidade Santa Cecília) e ministra as aulas de Matemática Aplicada para Engenheiros Elétricos. Este ano, a faculdade UNISANTA, irá pelo Projeto Rondon para Theobroma (RO). Volpe comentou que o nome da cidade significa cacau, fruto que hoje em dia não faz mais parte da cultura da localidade.
